Pular para o conteúdo principal

A caneta e o papel!

Ultimamente eu tenho travado diante do teclado, muitas coisas borbulham na minha cabeça e no meio coração, mas a tela branca do Word me inibe.
A brancura me cega, os dedos endurecem e nada fluí.
Então para expelir o que está preso dentro de algum lugar neste meu eu desconhecido, me recorro à boa e velha caneta com seu amigo inseparável, o papel.
Existe algo misterioso que encanta nesta relação entre a mão, os dedos e a caneta. Eles vão juntos, grudadinhos como dois amantes fervorosamente apaixonados, deslizando, acariciando a folha ainda imaculada.
Por onde a caneta passa, ela deixa suas marcas com formas diferentes, algumas uniformes bem feitas, outras disformes não tem bem feitas, caligrafia horrenda, desleixada um garrancho.
Mas pouco importa a forma. O que importa é a vida! Vida que é gerada do encontro da caneta com o papel e é reinventada cada vez que olhos sedentos pelos mais diversos sentimentos, passam pelas mal traçadas linhas.

Comentários

  1. Engraçado, Luba... Há poucos dias comentava isso com uma amiga minha, mas justamente o inverso: no papel tenho tido dificuldades. Já com o computador, meus textos estão fluindo bem... Coisas da vida, né?
    Essa frase já está virando clichê: "Saudades imensas!"... Apareça meu amigo. Vamos combinar um encontro, também com o Ricardo Chiericato e meu tio Sérgio para tomarmos duas (só duas) cachacinhas cada... Esperamos por você e família nas Vertentes Mineiras. Até breve, velho amigo!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhos

Oi, pessoal! Este é o meu momento Sérgio Chapelin. Estrelando o documentário: “Bonecas de Pano e Alma”. Foi no trabalho de conclusão de curso da faculdade de jornalismo . Beijos e abraços

Ausência de você.

Sei que os filhos são criados para o mundo e que logo você tomará seu próprio caminho em busca de seus ideais, baseado em suas convicções, mas hoje já deu uma saudade! Pode não ser nada de outro mundo para você que lê estas linhas, mas para mim, reconhecidamente pai babão, foi o suficiente para agitar meus neurônios, os olhos marejarem, os óculos embaçarem, nó na garganta e vontade de escrever, coisa que a muito tempo não faço. Bom, vamos ao caso. Ausência de você, meu filho. Vivemos tão intensamente juntos que hoje ao chegar, ainda cedo, e ver você dormindo foi o suficiente para eu sentir um vazio, tenho bastante coisas para colocar em ordem, e poderia começar hoje, mas senti sua falta, meu amigo já está dormindo, como assim? Faltou seus pés descalços pela casa, pisando o chão gelado, e tome bronca! Faltou você pedindo pipoca, mesmo depois de ter feito um lanchinho ao chegar da escola, jantado e ainda querendo mais.... Pipoca facilmente substituída por um pão com margar...